Mude o estilo de vida. Coloque na cabeça que isso é uma decisão eterna – é muito mais do que fazer dieta para perder peso por algum tempo.
Rompa com velhos hábitos. Pense que eles só trouxeram prejuízo e assuma novos comportamentos que, com o tempo, irão se tornar hábitos saudáveis e automáticos.
Procure um nutrólogo. O profissional especializado pode prescrever uma reorientação nutricional compatível com o seu estilo de vida, a sua realidade, as suas necessidades e preferências. Você precisa reaprender a comer.
Assuma a responsabilidade por seu emagrecimento. Você é o (a) principal interessado em perder peso. Emagreça por você, para se sentir bem – e não para agradar o(a) namorado(a), para a festa de formatura da prima ou porque a moda pede um corpo enxuto.
Elabore um plano de ação e coloque-o em execução. A maioria das pessoas arranja uma série de desculpas para adiar o início do processo, porque mudanças assustam. Mas prorrogar a decisão é piorar a situação – é sentir-se derrotado sem ter lutado. Troque a lamentação por ação agora mesmo!
Estabeleça metas realistas. Não pense “vou perder 10 quilos em um mês” ou “vou correr 15 km amanhã”. Metas inviáveis levam à frustração.
Tire a motivação de dentro de você. Errou? Corrige. Caiu? Levanta. Insucesso não é fracasso, é oportunidade de aprender alguma coisa. Seja feliz para emagrecer, não espere emagrecer para ser feliz.
Seja flexível. Nem tudo sairá conforme previsto. Haverá, sim, situações imprevisíveis no meio do caminho. Por isso, tenha um plano B para as circunstâncias que não podem ser previstas.
Desenvolva sua auto estima. Você merece ser feliz e obter o resultado desejado. Seja seu melhor amigo ou uma boa mãe para si mesmo. Ame-se incondicionalmente. Tolere suas imperfeições, mas tente corrigi-las. Antes de dar desculpas absurdas para comer mais, pergunte-se: “será que vai ser bom para mim?”.
*por Marco Antonio de Tommaso, psicólogo e psicoterapeuta da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade):